Agentes da Prefeitura de Jundiaí realizam ações para combater a Leishmaniose na cidade. Armadilhas luminosas estão sendo montadas para capturar o mosquito palha, transmissor da doença que afeta órgãos e pode levar à morte. Diferente do mosquito da dengue, que gosta de lugares urbanos e com água parada, estes gostam de regiões de beira de lagos com muitas folhas.
Em Jundiaí, os agentes da Vigilância em Saúde iniciaram um mapeamento para evitar a proliferação do mosquito e aumento de casos da doença, que pode se apresentar na forma cutânea ou visceral, que é a forma mais grave. O bairro Currupira foi o primeiro da cidade.
Segundo dados da Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo, no primeiro semestre deste ano, a doença casou três mortes. No ano passado, foram 88 casos confirmados e 9 óbitos. Em Jundiaí, até agora não houve nenhum registro de leishmaniose, mas o trabalho de prevenção é importante por conta dos animais. Cachorros, por exemplo, podem não apresentar sintomas da doença, mas serem reservatórios do parasita e isso facilita a contaminação dos insetos e consequentemente das pessoas.
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