Ainda nem estamos no verão, mas parece que a estação já chegou antes da hora, com esse tempo de sol forte e chuva que tem feito.
O problema é que essa condição contribuiu para a proliferação do mosquito transmissor da dengue. Em Jundiaí, um levantamento apontou o risco de transmissão na cidade.
A prefeitura reforça a necessidade de a população aumentar os cuidados para evitar o crescimento de casos de dengue, chikungunya e zika, doenças que podem se agravar e levar à morte.
Um levantamento realizado pela Vigilância em Saúde Ambiental, órgão da Unidade de Gestão de Promoção da Saúde, aponta que a situação é de alerta para a ocorrência de surtos ou epidemia de arboviroses no município. O cálculo do Índice de Breteau, que identifica a infestação do mosquito Aedes Aegypti por meio de amostra de larvas coletadas em imóveis residenciais, foi de 1,8. De acordo com a classificação do IB, índices menores que 1 são satisfatórios; entre 1 e 3,9 a situação é de alerta; e valores acima são classificados como risco.
Equipes da Vigilância em Saúde visitaram mais de 4 mil casas das quatro regiões da cidade. Foram recolhidas 92 amostras. Em 85%, houve a identificação de larvas do mosquito. O levantamento também mostrou que as regiões com maior risco são: Ponte São João, Caxambu, Colônia, Jardim Tamoio, Jardim Pacaembu, Jundiaí Mirim, Vila Nambi, Vila Hortolândia, Vila Liberdade, Vila Rio Branco e Vila Municipal.
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