Aplicação de dose adicional contra a covid-19 começa em 6 de setembro no Estado

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TV Sorocaba

1 de setembro de 2021

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Nesta quarta-feira (1º), o governador João Doria anunciou a aplicação da dose adicional contra covid-19 em idosos e imunossuprimidos entre 6 de setembro e 10 de outubro. A vacinação será feita por faixas etárias e a previsão é que 7,2 milhões de pessoas destes grupos recebam dose de reforço no decorrer da campanha.

Esta primeira fase, que começa no dia 6, é direcionada a quem tem 60 anos ou mais e que tomou a segunda dose há mais de seis meses, ou seja, em fevereiro e março. Além disso, serão imunizados imunossuprimidos, a partir de 18 anos. Os dois públicos desta fase somam 1 milhão de pessoas.

Já entre os dias 6 e 12, receberão a dose adicional quem tem 90 anos ou mais, totalizando 148,7 mil pessoas. Dando sequência ao reforço da vacinação, entre 13 e 19 de setembro, serão alcançados mais 231,7 mil idosos na faixa etária de 85 a 89 anos.

Entre os dias 20 e 26, as doses estarão disponíveis para os que têm de 80 a 84 anos. Também estão inclusos neste período os adultos imunossuprimidos, como pacientes em tratamento de hemodiálise, quimioterapia, Aids, transplantados, entre outras pessoas em alto grau de imunossupressão.

Neste caso, a dose adicional será aplicada pelo menos 28 dias após a data da conclusão do esquema vacinal, seja pela segunda dose (Coronavac, Astrazeneca ou Pfizer) ou por dose única (Janssen). Juntos, estes grupos totalizam 280 mil pessoas.

A partir do dia 27, até 3 de outubro, serão contempladas 242,8 mil pessoas na faixa de 70 a 79 anos. Concluindo esta fase ainda no mês de outubro, serão alcançados os idosos de 60 a 69 anos entre os dias 4 e 10, totalizando mais 103,9 mil imunizados.

Ministério da Saúde

Após o anúncio do Governador, o Ministério da Saúde se manifestou emitindo uma nota que dizia que não existe garantia de vacinas para os estados que decidirem vacinar as pessoas com menos de 70 anos.

Diz a nota:

“O Ministério da Saúde adverte que não garantirá doses para os Estados e municípios que adotarem esquemas vacinais diferentes do que foi definido pelos representantes da União, Estados e municípios no Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra a Covid-19, como anunciado anteriormente pela pasta.

As decisões sobre a aplicação das doses de reforço para idosos e a adicional para imunossuprimidos, redução de intervalo entre as doses, intercambialidade de vacinas, vacinação de gestantes e adolescentes, entre outras, são baseadas em evidências científicas, ampla discussão entre especialistas, cenário epidemiológico, população-alvo, disponibilidade de doses e autorização de órgãos regulatórios, como a Anvisa.

Essas alterações nas recomendações do PNO podem influenciar na segurança e eficácia das vacinas na população e podem ainda acarretar a falta de doses do Plano Nacional de Vacinação para completar esquema vacinal na população brasileira.”

Até o início da noite desta quarta-feira, o Governo do Estado de São Paulo estava fazendo o levantamento das informações divulgadas pelo Ministério da Saúde.

https://youtu.be/9frmqV8GtsE

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